Menina graciosa sonhando em ser mulher com seus brinquedos sugestivos ensaiando seus futuros papéis.
Jovem adolescente cheia de vigor com os hormônios em ebulição, indicando a transformação do seu corpo e de sua estrutura psíquica/emocional para despertar a visão dos horizontes de sua vivência feminina.
Senhora do ventre que produz vida e compartilha tudo dentro de si para abrigar o ente que se arvora a ser gente, doando a própria existência para permitir que outro “humano” exista seja lá quem for, porque ela é o cordão que liga para sustentar e ao mesmo tempo, solta para voar.
Mãe dos filhos da terra, provedora do leite da nutrição afetiva, mentora dos seus rebentos que se abastecem no conforto do seu colo macio e acolhedor, rainha de todos os reinos, guerreira de todas as lutas, matriz de formatação de todas as pessoas.
Companheira do sucesso e do
fracasso dos seus amados, defensora de suas idiossincrasias sua presença na
história do mundo é uma constante, independente de nivelações, preconceitos,
imposições e negações sua força e seu instinto maternal são fatos
incontestáveis na liturgia da vida.
Seus atos, desacatos na defesa de
sua liberdade e de seu espaço como ser humano em ascensão, estão sempre
demonstrando seu poder criador, reflexo de quem nasceu para gerar e mobilizar o
círculo mágico da vida.
É ela quem inicia o toque, quem
alimenta quem dá a luz ou a treva de viver, quem educa e aceita todo jeito de
“ser”, e no inverso quem primeiro rejeita, e tanto pode ser a mão que acaricia
como a mão que fere já que todos somos frutos da permissão de uma mulher ao
parir.
Mulher tu és a representação viva
do amor que se manifesta em todas as formas humanas e merece ser amada e
respeitada em todos os seus femininos papéis na hierarquia da sociedade, mulher
mãe, avó, irmã, tia, profissional, esposa/companheira.
Ela, essencialmente ela, a mulher
em todas as suas transações humanas, com todos os seus processos existenciais
que se faz realmente bela no seu belo jeito de ser.
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