Olhar e não ver.
Pensar e não agir.
Querer e não fazer.
Acreditar e não buscar.
Planejar e não realizar.
Reclamar e não sair do lugar.
Sofrer e não se resolver.
Eis a leitura daquele que
desperdiça energia vital e se embaraça na protelação da inconstância.
Mas como tudo tem remédio e a
cura desejada e partindo do principio de que é sempre hora de aprender, num
lampejo de reflexão e foco na ação, tudo pode se reverter.
É muito cômodo, embora sofrido,
ficar se justificando dos malefícios dos desacertos sem fazer nenhum esforço
para mudar o rumo da situação, gerenciar a vida é exatamente olhar de frente
para sua inusitada forma de se manifestar, e estar disposto para aceitar e conviver
com a mudança, que é uma constante neste mundo de impermanências.
Diante da insegurança e do medo, o
antídoto da coragem revestida de atitudes resolutivas e impulsionadas pela
vontade de vencer os obstáculos, é um imperativo de sobrevivência. A vida se
retrata no grau de utilização das potencialidades inteligentes das quais uma
pessoa é portadora.
O poder do ser humano para
solucionar problemas está substanciado na sua capacidade de adaptação e
transformação, e quanto mais faz uso e treina esse poder mais produz êxito nos
seus propósitos de se fazer feliz e alcançar realizações autênticas. Afinal, o
importante não é esperar o melhor acontecer e sim fazer o melhor para
acontecer.
A autoconfiança é um guindaste
que remove os destroços na construção da vida que porventura são deixados pelo
livre proceder. Nutrir a autoconfiança é se dotar de incentivos para estimular
um autoconceito positivo e atuar com eficácia nos papéis incorporados nesta
vida.
Aniete Goes
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