Normalmente nos referimos à ignorância como falta de
conhecimento, de educação e também rotulamos dessa maneira as pessoas que
reagem constantemente com agressividade.
É preciso considerar o fato de que, ignorante também é àquele
que não faz uso de seus talentos intrínsecos;
Que radicaliza e não admite a diversidade humana;
Que não cuida de si mesmo e obviamente torna-se indiferente
ao que acontece com os outros;
Que se acha vítima e se acomoda na desilusão;
Que vive ancorado no pessimismo para justificar a inércia de
não buscar soluções sempre que os problemas surgem;
Que usa a religião e a fé cega como bengala para se encostar,
e esconder o medo de encarar a realidade de ser responsável pelo seu destino;
E dessa forma vai perdendo a oportunidade de viver engajado
na vida, passando a existir não como ator, mas como expectador da sua própria
história.
Eis a questão que é preciso meditar, estamos vivendo a vida
ou deixando a vida nos consumir?!
Refletir sobre o que estamos fazendo para impedir ou
facilitar a nossa caminhada é um hábito salutar que disciplina os nossos
pensamentos e atitudes, como também mantém ativa a consciência de que somos o
que acreditamos e nos comprometemos a “SER”.