O brinquedo e a brincadeira foram as nossas primeiras ferramentas de aprendizado.
Muito do que somos é o que nos permitiram brincar.
A criança que está dentro de nós é alegre ou triste, livre ou bloqueada,
mas ainda é uma criança e pode continuar brincando.
Brincando de dançar para mover-se na roda da vida;
Brincando de cantar explorando sons e criando uma sinfonia única para existir;
Brincando de ensinar o que acha que sabe;
Brincando de aprender para crescer, brincando de representar.
Representar o mundo que sente, construindo e reconstruindo caminhos para fazer
acontecer o que deseja viver.
Viver para ser feliz e brincar nos corredores da vida.
Essa criança que nos comanda, graciosa e solta ou simplesmente retraída e fechada
porque foi reprimida e esculpiu uma forma rígida de ser.
Mas que ainda é uma criança, essencialmente lúdica voando com as asas da
imaginação, esperando a livre manifestação da vontade para se expandir e resgatar
a espontaneidade e criatividade, no exercício do “Ser” e do “Inter-Ser”,
nos intricados processos da vida.
