Quero regar meus pensamentos com a paz que sinto ao olhar o dia amanhecer, constatar que o sol voltou a nascer e que estou a renascer.
Vivenciar o que
me for possível para acelerar o desenvolvimento do meu espírito ávido de
aprender.
Vibrar na
energia do contentamento para louvar a vida que me foi agraciada com todos os
recursos que preciso para o livre proceder.
Amar sem o
absurdo dos apegos, sem a manipulação egoística dos desejos e sem a agonia de
me fazer refém da vontade do outro, nem tampouco das circunstâncias, sejam elas
boas ou ruins, para não algemar a minha capacidade de ser.
Depender muito
da minha força de vontade, fortalecer a autoconfiança, nutrir a esperança e a
fé de que sou capaz de realizar os objetivos do meu querer.
Fazer o possível
para desbancar o impossível na ciranda da minha existência, dirimir as escolhas
insensatas e criar espaços para me acolher.
Acreditar mesmo
que perceba o fraquejar, para suportar o desassossego dos fracassos, aliviar a
dor incomensurável das perdas com o refrigério do amor, para não esmorecer.
Planejar o meu
dia-a-dia sem a ansiedade exacerbada de tudo realizar, aceitar o inusitado
utilizando o recurso da calma e não deixar a minha capacidade de sonhar
perecer.
Caminhar na
leveza dos passos firmes que me dirigem para novas jornadas, indicadas pela
vontade consciente de estar na trilha de viver sempre na alvorada do presente.